Semiótica e Interdisciplinaridade
ARTIGO /
Cristina Vaz Duarte da Cruz* //
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A semiótica que procuraremos definir aqui é aquela estruturada por Jean-Claude Coquet desde os anos 1970 na França, na sua docência na Universidade de Paris 8 e nos seus seminários na École de Hautes Études de Paris. Seus ensinamentos, recuperados neste artigo, foram publicados, entre outros, em Le Discours et Son Sujet I e 2 (COQUET 1989, 1985), La Quête du Sens (COQUET 1997) e, mais recentemente, no livro Logos e Fusis (COQUET 2007).
Em todas essas obras, a semiótica é definida como a perspectiva que busca o sentido no esteio de um conjunto de disciplinas, o que dá a essa semiótica seu caráter interdisciplinar. Essas disciplinas são a Fenomenologia da Percepção de Maurice Merleau-Ponty, a linguística de Émile Benveniste e a busca de exemplos na literatura como sendo base para a estruturação de exemplos que articulam o pensamento em semiótica das instâncias, como veremos ao longo desse trabalho.
Para iniciar a apresentação de noções que fundamentam a análise segundo a semiótica das instâncias, abordaremos um exemplo que nos faz pensar no tempo tal como ele se coloca para essa perspectiva de análise.
Consideremos dois exemplos bíblicos. O primeiro é:
“Sou.”
A representação da instância “eu”, empregando aqui a noção de instância em Benveniste e agregando a ela a formulação de “instância enunciante” com os estudos de Jean-Claude Coquet, resulta, aqui, na representação de uma instância enunciante “não-sujeito”, pois o tempo, aqui, é um tempo subjetivado – os parênteses da formulação acima indicam que não se pode estabelecer nem o início e nem o fim da experiência da instância enunciante “eu”. Quando nos deparamos com tal formulação, as marcas temporais são abolidas para dar espaço apenas à experiência do tempo.
Podemos confrontar esse exemplo com outro, também retirado da Bíblia:
“Sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.”
Com esse segundo exemplo, nós nos colocamos diante de períodos quantitativos de tempo – todos referenciados pela vida dos patriarcas. Nesse tipo de ancoragem no tempo quantitativo, os colchetes representados acima marcam um início e um fim bem delimitados no tempo cronológico das experiências humanas. Trata-se de uma objetivação do tempo, cuja instância enunciante aqui é chamada de sujeito. É essa instância que sustenta a inscrição da sua história referenciada no tempo da vida dos patriarcas.
Em oposição ao primeiro exemplo, quando a instância enunciante é o sujeito, significa que existe, por parte da instância enunciante que sustenta o discurso, um domínio do sentido, uma dada apreensão que se estabelece de modo que o sujeito é capaz de se inscrever no tempo e no espaço, avaliando a sua própria experiência.
Já o que ocorre na instância do não-sujeito é uma inscrição no mundo do gozo, do júbilo, do sofrimento – uma inscrição na esfera de uma experiência do corpo “LEIB” (“chair”), isto é, da carne, do corpo, como nos ensina Maurice Merleau-Ponty. Esse tipo de tomada sobre a experiência impede que a instância enunciante se inscreva num espaço-tempo cuja apreensão lhe permita ter o domínio do sentido.
Podemos buscar na literatura alguns exemplos que nos orientem para analisar os tipos de instâncias envolvidas, além de agregar a elas a presença de instâncias que revelam as forças exercidas nos processos em que aparecem as instâncias enunciantes.
Podemos citar o exemplo de Proust na luta entre a vigília e o sono, nas primeiras páginas da “busca pelo tempo perdido” (PROUST 2004), que é um dos exemplos caros a Jean-Claude Coquet em sua estruturação do sentido na semiótica das instâncias. Nessas primeiras páginas, o pequeno Marcel não sabe, ao acordar, em que espaço-tempo ele está – seja a vida adulta solitária, seja Combray, a casa de sua avó e de sua mãe, tempo e espaço em que ele era feliz. Nesse início, temos a busca de sentido dado pela instância enunciante não-sujeito, que abole as referências cronológicas para dar espaço a uma pesquisa do tempo e do espaço pelos objetos que estão à sua volta; ele busca os sentidos dos seus pés, das suas costas, das suas mãos, etc., e vai buscando sensações num plano qualitativo da sua experiência, em que, pelo corpo, ele vai experienciando o seu próprio quarto, abrindo-se para a sua infância, dando uma indefinição do tempo e do espaço que lhe abre para o infinito do amor de sua mãe. Ele fica difuso no tempo e no espaço, não acertando onde nem quando – para ser uma pura experiência.
Esse é um exemplo da instância enunciante não-sujeito submetida por uma “força imanente”, chamada em semiótica de “Figura da Paixão”, no sentido de “PATHOS”, “uma disposição para agir no mundo”.
Movido por essa força, o pequeno Marcel é compelido a buscar esse sentimento da infância que o faz perder a tomada sobre o presente; ele não se inscreve nem “aqui” nem “lá”, para estar inscrito no continuum da sua experiência.
Podemos pensar num outro exemplo da literatura, desta vez da literatura brasileira, com a passagem do segundo capítulo de Dom Casmurro (MACHADO DE ASSIS 2003). Nessa passagem, vemos que a instância enunciante, por sua vez, é a instância sujeito, pois nessa passagem o que está em jogo é restituir, passo a passo, a casa da infância de modo preciso, cômodo por cômodo, janela por janela, para se ter a casa da infância de modo preciso, meticuloso, quantitativo. Restituir a Rua de Matacavalos a partir da arquitetura precisa reconstruída hoje para se depreender uma inscrição cronológica naquele tempo da infância. Não se procura, aqui, a confusão dos sentidos que cria a imprecisão, como no texto do pequeno Marcel, mas procura-se antes, aqui, a exata memória, o domínio das referências que se inscrevem na cronologia do tempo para abarcar a dimensão do espaço-tempo percorrido. A atualização do passado no texto de Dom Casmurro se inscreve numa objetivação que permite uma cronologia do tempo:
A experiência está norteada por um princípio de avaliação que é próprio da experiência do sujeito, sendo a instância de origem (IO), que seria o autor que espacializa, o tempo num processo de objetivação do tempo e do espaço.
Nós podemos buscar outros exemplos de objetivação e de subjetivação do espaço-tempo se observamos outras disciplinas. Por exemplo, podemos considerar o texto de Milton Santos sobre o espaço, em nota de rodapé da sua publicação sobre o espaço na geografia, chamada Metamorfoses do Espaço Habitado (SANTOS 2012). Podemos ler nessa nota de rodapé pelo menos dois tipos de apreensão sobre o espaço na geografia na perspectiva de Milton Santos:
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O espaço do agrimensor.
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O espaço do ser na sociedade (essência).
Vamos comentar primeiramente o espaço do agrimensor. Esse é o espaço quantificado, trata-se do espaço do universo das medições. As mesmas que nos permitem localizar a cidade de Santarém em certa latitude e em certa longitude.
Na medida em que eu posso referenciar as medidas espaço-temporais na geografia, eu me inscrevo nos processos sob a égide de uma instância sujeito. Esse sujeito está amparado, ou pela força de um universo heteronômico em que aparece a força (no caso, uma força transcendente que pudesse ser aqui o conhecimento da geografia, que poderíamos simbolizar pela própria palavra escrita com letras maiúsculas: A Geografia), ou então pelo conhecimento da matemática e de seus instrumentos de media: A Matemática.
No espaço do agrimensor, temos o domínio do sentido; as referências espaço-temporais estão sob a influência de uma força que exerce sobre o sujeito o poder de situá-lo no espaço-tempo e de ter o domínio do sentido.
No segundo exemplo dado por Milton Santos, temos o espaço do “ser na sociedade” (essência) – nesse exemplo, temos um espaço-tempo subjetivado pelas experiências de todos os sujeitos em movimento difuso e inapreensível do estado de uma sociedade em processo, ou seja, de uma sociedade em movimento.
Nessa perspectiva do espaço do “ser na sociedade”, estamos num plano qualitativo da experiência espaço-temporal, aquela cuja apreensão não implica no domínio do sentido. O sujeito, que estava presente no espaço do agrimensor, agora toma a estrutura de não-sujeito no espaço do “ser na sociedade” em movimento, que abrange, na nota de rodapé do texto citado, Metamorfoses do Espaço Habitado, “o espaço relacional”.
Na mesma nota, Milton Santos acrescenta que o espaço do ser (essência) só será apreendido pelo geógrafo quando ele sobrepuser, a esse espaço da essência, o espaço da existência, para dar conta, num segundo momento (“da avaliação”), das experiências de todos os sujeitos envolvidos e, além disso, fazer intervir nesse terceiro momento o espaço do agrimensor, além do espaço relativo, também citado nessa nota.
Temos assim em Milton Santos o que, na semiótica das instâncias, nomeamos de Sujeito da escrita (S da escrita), esse terceiro momento que seria o da tomada de consciência da experiência:
“prise” (experiência):
(t)
“reprise”(tomada da experiência) :
(t+1)
O tempo da tomada de experiência sobre o espaço do “ser da sociedade” em movimento é, por excelência, o da escrita do geógrafo para Milton Santos. O tempo da escrita é o tempo da avaliação da experiência em Milton Santos. O caminho da literatura à geografia promovido pelo prisma da semiótica das instâncias nos faz pensar que a semiótica das instâncias de Jean-Claude Coquet pode permitir ao analista transitar em diferentes áreas na busca incessante pelo sentido. A semiótica das instâncias poderia ser o que, para Frey (FREY 2006), seria uma metadisciplina, para que pudesse haver uma substituição do que fora por longo tempo a física. As discussões de espaço-tempo dadas pela física perpassavam as disciplinas, mas não estabelecia o diálogo entre elas, sobretudo porque, dentro de um mesmo espaço, o tempo para a física seria o do agrimensor. Apenas com a teoria da relatividade as noções de espaço-tempo foram ampliadas, por se considerarem tempos em espaços diferentes.
A física, de maneira muito perpassada por dificuldades, nos forneceria diálogos entre as disciplinas, segundo Frey, e este último anunciava em seu artigo que a interdisciplinaridade apenas começaria a ser mencionada como algo sério a ser discutido com o advento das metadisciplinas.
A proposta de Jean-Claude Coquet, fazendo intervir na semiótica das instâncias a perspectiva da linguística e da fenomenologia, é criar uma metadisciplina para se estabelecer o diálogo entre elas.
Assim, podemos até mesmo levar as noções de sujeito e de não-sujeito para disciplinas como a psiquiatria. Nessa disciplina, aparece até mesmo uma outra instância, a de “quase-sujeito”. Podemos considerar, então, o caso de um paciente esquizofrênico. No auge do seu surto psicótico, ele se coloca como não-sujeito, sendo incapaz de dar conta de referências espaço-temporais que situem a sua experiência. Mas, passado o surto, sua doença ainda latente, ele alterna momentos de presença e de ausência e, durante essas passagens, ele tem, como no exemplo de Proust, dado anteriormente, uma certa vigília que o faz se inserir momentaneamente no mundo do domínio do sentido, onde ele é um quase-sujeito. Fora do estado de surto, e também sob medicação por período prolongado, aquele ser adoecido pode fazer sua incursão na esfera de percepção da instância sujeito, como qualquer pessoa sem medicação em muitos momentos da sua existência.
Nesse sentido, o texto sobre a loucura de Jaccard (JACCARD 1988) coloca a fala do louco como sendo “uma fala de revolta”, que deve ser tomada tão seriamente como qualquer outra. Ela não é uma fala que deve ser “glorificada” ou “diabolizada”, mas tomada no conjunto da complexidade das relações humanas, como o mundo das nossas percepções. Nesse sentido, a semiótica das instâncias revela ser uma perspectiva de “análise pertinente para o estudo de casos e fala dos pacientes”.
Assim, conforme relato de uma psicanalista chamada Antonia Conceição Vaz em seminário na Feira do Livro de Guarulhos, em 2012, uma de suas pacientes não queria mais ser empregada doméstica, pois dizia ela que o serviço de empregada em casa de família “era muito variado”, segundo ela, e devido a essa variação do serviço ela preferia fazer um trabalho só. Então a paciente procurou um hotel para ser auxiliar de cozinha. Nesse emprego, ela buscava fazer uma tarefa de uma única ação, como a de “descascar batatas”. Seu desejo era ser um não-sujeito funcional sob a égide de uma força transcendente que poderíamos assinalar como sendo a do “Trabalho”. A paciente queria fazer sem parar uma única atividade para não ter de pensar. Apesar das nossas sociedades carecerem desse tipo de instância para a alta produtividade, no caso da paciente, tratava-se de um quadro de esquizofrenia não tratada, pois a paciente em questão se furtava ao uso contínuo de remédios dos quais ela precisava.
A semiótica das instâncias pode, também, fornecer subsídios para a análise de textos midiáticos. Assim, tomemos como exemplo a publicidade do cartão Visa na televisão aberta do Brasil no mês de maio de 2012. Nessa publicidade, um cliente, que estaria numa farmácia, adquire mais de cinco caixas do mesmo colorante ruivo do cabelo, sendo que seu cabelo apareceu pintado com a mesma tintura ruiva, quase vermelha viva.
A atendente do caixa se surpreende, olha para os cabelos do cliente e olha para o número de caixas de tintura que o cliente vai adquirir. O expectador do comercial se identifica com a atendente do caixa, que diz ao cliente:
– Posso lhe dizer uma coisa?
O cliente, que está pegando o dinheiro para pagar, afirma:
– Pode!
Então a atendente do caixa, violentamente doce, diz:
– É muito melhor pagar com Visa.
No momento em que é dita essa frase, uma outra, em off, retoma acrescentando:
“É sempre bom ter um amigo para avisar.”
Nesse exemplo da publicidade do cartão Visa, temos uma figura do sujeito substituindo a figura esperada de um quase-sujeito, isto é, ao invés de a atendente repreender o seu cliente, como ela visivelmente estava com vontade de fazer, ela se segura e fala da forma de pagamento. Sob a força da Ética do Trabalho, que se impõe aqui como “força transcendente” (outra noção da semiótica das instâncias) agindo sobre o sujeito, ela não diz o que estaria com vontade de dizer, que talvez fosse “seu cabelo está uma droga”, ou, ainda, “o senhor é maluco?” Nessas últimas situações, se a atendente dissesse o que gostaria de dizer, ela seria um quase-sujeito que oscilaria dentro do universo da amizade e do profissional. Mas ela permanece na esfera do profissional e fala da forma de pagamento. A figura que deriva da superposição das instâncias sujeito e quase-sujeito nesse caso é a figura da dissimulação.
A voz do comercial, em off, que diz “é bom ter um amigo para AVISAR”, também semanticamente recorre a esse recurso da dissimulação, pois se pudermos nos ater à palavra “AVISAR”, podemos ler o significante “VISA” dentro da palavra “AVISAR”.
Assim, em vários níveis, podemos ter a figura da dissimulação perpassando o comercial, em que a mensagem que se transmite pode também ser “quem tem amigos usa VISA”, ou, ainda, “pessoas sofisticadas jamais ofenderiam”, e assim por diante, trazendo para a marca Visa todo tipo de bem-estar e visualização de bem-estar que a marca possa proporcionar.
Conclusões
Nós começamos este trabalho definindo semiótica de acordo com a semiótica das instâncias de Jean-Claude Coquet, na medida em que ela se define como a “busca do sentido”.
Além disso, assinalamos que essa semiótica requisita outras disciplinas, como a linguística e a fenomenologia, constituindo-se uma metadisciplina para o estudo interdisciplinar que coloca em cena uma perspectiva de objetivação ou de subjetivação nos dados da experiência humana.
Partimos de dois exemplos bíblicos para definirmos as instâncias enunciantes de sujeito e não-sujeito. Fizemos adentrar a noção de heteronomia quando mencionamos o exemplo da experiência de Marcel em À Busca do Tempo Perdido de Proust, no qual mencionamos a existência de uma força imanente que chamamos de “Figura da Paixão”.
Em seguida, falamos do exemplo de Dom Casmurro em que a volta ao passado se fazia ostentando o domínio pleno do sentido, fazendo agir uma instância enunciante sujeito. Para falarmos do sujeito da escrita em Dom Casmurro, apresentamos a ideia da noção de “instância de origem”, que seria, na semiótica das instâncias, o autor que opera o momento de avaliação da experiência.
Para dar novo exemplo de como essa última noção da semiótica se constitui como traço de projeto interdisciplinar da semiótica das instâncias, nós partimos da literatura para a geografia na análise do espaço em Milton Santos.
Deste modo, consideramos três espaços, mas primeiramente dois. O primeiro seria o espaço objetivado pela instância sujeito, que seria o “espaço do agrimensor”; em seguida, o espaço do “ser na sociedade em movimento” (essência), que é um espaço subjetivado pela instância não-sujeito. Finalmente, num terceiro espaço, temos o sujeito da escrita – a instância de origem, que é objetiva, a experiência dos sujeitos às voltas com processos de transformação da sociedade em movimento. Essa instância de origem que é o sujeito da escrita se constitui como aquela instância que domina o sentido e que submete a experiência à avaliação. O trabalho de escrita do geógrafo é, portanto, um trabalho de avaliação do “ser da sociedade em movimento”.
Para fazer intervir a noção de “quase-sujeito” e seu mérito para se assumir a semiótica das instâncias como uma metadisciplina, fizemos intervir alguns exemplos em psiquiatria. Além disso, comentamos ainda, graças à noção de “quase-sujeito”, a figura da dissimulação no texto publicitário dos cartões Visa.
Com base em todos esses exemplos, podemos tecer um diálogo entre as disciplinas que também abrange o campo das ciências exatas.
Podemos, por exemplo, partir das formas de macrossegregação de ligas metálicas e, por formas de estudo das condições psicossociais e psicoindividuais dos atuantes no campo de uma experiência em laboratório, analisar se as microestruturas, as dendritas das ligas metálicas são alteradas de acordo com as diferentes oscilações que um experimento impõe ao agente envolvido no experimento. Estudos estão sendo esboçados em engenharia mecânica para se verificar se a morfologia das dendritas revela, bem como a semântica estaria para um texto, oscilações da passagem do sujeito ao não-sujeito.
O mérito da semiótica das instâncias para tais estudos interdisciplinares se averigua ser muito fértil para o diálogo entre campos do conhecimento que parecem se excluir uns aos outros, mas que estão profundamente imbricados.
Para o bom encaminhamento das pesquisas em semiótica das instâncias, é necessária a formação de grupos interdisciplinares de estudo, pois essa semiótica apenas toma seu mais amplo sentido na confluência das diferentes disciplinas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COQUET, J.-C. Le Discours et Son Sujet I, Essai de Grammaire Modale. Deuxième Édition. Paris: Méridiens Klincksieck, 1989.
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COQUET, J.-C. La quête du sens. Le Langage em question. Collection Formes Sémiotiques. Paris: Presses Universitaires de France, 1997.
COQUET, J.-C. Phusis et Logos. Une Phénoménologie du Langage. Collection La Philosophie hors de soi. Paris: Presses Universitaires de Vincennes, 2007.
FREY, G. “Problemas Metodológicos das discussões interdisciplinares.” In: POMBO, O.; GUIMARAES, H. M. & LEVY, T. (Org.). Interdisciplinaridade Antologia. Porto: Campo das Letras, 2006.
JACCARD, R. A Loucura. Presses Universitaire de France, 1988.
MACHADO DE ASSIS, J. M. Dom Casmurro. São Paulo: Martin Claret, 2003.
PROUST, M. Em busca do tempo perdido. Coleção Clássicos, vol. 1. Portugal: Editora Europa-América, 2004.
SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Edusp, 2012.
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*Cristina Vaz Duarte da Cruz é Professora de Semiótica e Língua Portuguesa da Universidade Federal do Oeste do Pará.