Curso – Henri Bergson: Ciência e Metafísica

Curso de Extensão do CBPF

Prof. Flavia Bruno

Duração: 8 encontros
Segundas-feiras das 17 h às 18h
Início: 11 de Março de 2019

 

A partir da modernidade, a ciência será reconhecida como o legítimo campo de saber para a produção do conhecimento e, simultaneamente, a metafísica será reduzida a um discurso vazio e ineficaz – esta concepção domina a história do pensamento dos últimos quatro séculos.  Henri Bergson propõe um novo caminho para o pensamento, se empenhando em mostrar os limites da prática científica e, por conseguinte, as ilusões advindas de suas ambições e resultados, notadamente marcados pelos interesses humanos.  Ao desconstruir esse paradigma que parece tão solidamente assentado, Bergson realiza uma original aproximação entre ciência e metafísica, em que estas, livres da condenação à relatividade e à especulação abstrata, ganham um novo sentido. Uma nova metafísica e uma nova ciência tornam possível a adequada compreensão da natureza, deixando de lado as representações insuficientes e artificiais que impedem ou atrapalham o ato livre de pensar.

 

Programa:

  • O século XIX e o Cientificismo
  • A ciência como conhecimento relativo
  • A intuição como método filosófico
  • Uma nova metafísica
  • Os falsos problemas

 

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Bibliografia:

BERGSON, H. ____________ “L’énergie spirituelle” in Oeuvres, Édition du Centenaire. PUF, Paris, 1991.

____________ “L’évolution créatrice” in Oeuvres, Édition du Centenaire. PUF, Paris, 1991.

____________ “La pensée et le mouvent” in Oeuvres, Édition du Centenaire. PUF, Paris, 1991.

____________ “Matière et mémoire” in Oeuvres, Édition du Centenaire. PUF, Paris, 1991.

DELEUZE, G. “L’actuel et le virtuel” in Dialogues. Flammarion, Paris, 1996.

____________ “La conception de la différence chez Bergson” in Les Études Bergsoniennes, volume IV. Éditions Albin Michel, Paris, 1956.

____________ “Le bergsonisme”. PUF, Paris, 1997.

DIAMANTINO MARTINS, S.J. “Bergson – A intuição como método na metafísica”. Livraria Tavares Martins, Porto, 1946.