Autor: Jonathan Molinari

Mestre em Letras e Filosofia pela Università degli Studi di Bologna (2008) e doutor em filosofia pelo Istituto Italiano di Scienze Umane-Scuola Normale Superiore di Pisa (2012). Foi bolsista do Istituto Italiano per gli Studi Filosofici (Seminari bruniani, Warburg Institute-London), Assistente alla didattica pela Università di Bologna, Chercheur invité pela Université Catholique de Louvain (Bélgica) e tutor da Summer School Quadrivium s Humanism and Modernity, Università di Bologna, em colaboração com CNRS, Centre J. Pépin (Paris). É membro da Società Filosofica Italiana (SFI), da Société Internationale pour l' Étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM), da Society for Medieval and Renaissance Philosophy (SMRP) e da Sociedade Brasileira de Estudos do Renascimento (SBER). Desde 2012 é membro do corpo editorial do periódico Philosophia (Bollettino della società italiana di storia della filosofia) e de Dianoia (Rivista del Dipartimento di Filosofia dell'Università di Bologna). Concluiu o pós-doutorado (2016) em cultura e filosofia da renascença italiana na Universidade de São Paulo (USP) tendo sido bolsista da FAPESP. Também em 2016 publicou o livro intitulado: Libertà e discordia: Pletone, Bessarione, Pico della Mirandola, pela editora il Mulino (Bologna). Desde 2014 ministrou aulas, conferências e palestras na Europa (Università de Bologna e Université Catholique de Louvain) e no Brasil (Universidade de São Paulo, Universidade de Brasilia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte). Atua principalmente nos seguintes temas: relação entre filosofia e literatura na renascença italiana, direitos humanos e dignidade humana no debate historiográfico contemporâneo sobre o humanismo, problema da linguagem e formas simbólicas na cultura da Europa moderna (século XIII-XVI).
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As leis do cosmos e a liberdade do homem: Giovanni Pico della Mirandola e Leon Battista Alberti

  1. Pico e Alberti  Eugenio Garin, no seu ensaio sobre Leon Battista Alberti, publicado em 1975, enfatizava como “estranhamente ninguém havia notado que algumas décadas antes que Giovanni Pico della Mirandola compusesse a famosa abertura hermética da Oratio de Hominis Dignitate, Alberti já havia escrito a paródia”[2]. Segundo Annarita Angelini, “contraste, crise, ambivalência, impossibilidade de…